Mapa da Saúde: conheça e organize sua clínica

Faça muitos MAPAS DA SAÚDE e encante seus pacientes
    • O que é o Mapa da Saúde?
      • “Um check-up da vida” – dr Renato Baena, médico (CRM/SP: 52357), PhD, professor da faculdade de medicina da USP, fundador do Colégio Brasileiro de Medicina de Estilo de Vida.
      • Um laudo médico detalhado e amigável para o paciente. Criado para você e o seu paciente realmente entenderem quanta saúde ele tem, não apenas quais doenças.
      • Para isso, vamos precisar ir além dos questionários científicos de estilo de vida, fazendo também uma antropometria básica, avaliação de força física e de alguns exames de sangue convencionais. Saiba mais aqui: (link como fazer um Mapa da Saúde)
    • Qual sua importância?
      • O Mapa da Saúde muda como a medicina é feita, ajudando a identificar e abordar a causa das doenças crônicas, ao invés de apenas remediá-las.
      • O Mapa “empodera” o seu paciente, devolvendo o protagonismo dos cuidados para ele mesmo. Isso porque a educação que acontece é pré-requisito para a autonomia. E a responsabilidade pelo próprio estilo de vida só é possível na existência de autonomia.
      • Com o Mapa a medicina se torna também mais objetiva e seus resultados comparáveis ao longo do tempo, pois “metrificamos” seus principais indicadores. Você vai ter mais precisão ao reavaliar se a sua conduta está sendo bem sucedida.
    • Qual sua indicação? 
      • Para pacientes buscando mais saúde, performance, prevenção ou “check-ups”.
      • Antes de uma exposição a riscos: como parte de uma avaliação pré-operatória, antes de uma viagem, aventura ou prova que exigirá esforço físicomomento oportuno para paciente conhecer seus riscos e buscar minimizá-los
      • PRINCIPAL: Para (quase) todos pacientes com doenças crônicas. A partir dele será mais fácil iniciar um processo de mudança com engajamento do paciente.
        • ExemploHipertensão → pode estar relacionada a apneia, depressão, ansiedade, insônia, sedentarismo, alimentação, álcool e cigarro. Sem o Mapa um desses fatores pode estar sendo subestimado pelo paciente (ou mesmo pelo profissional), reduzindo-se as chances de sucesso no tratamento da causa.  Outros casos seguem um padrão semelhante:
          • Cardiológicas: Dislipidemias, ateroesclerose e doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, cardiomiopatia, arritmias, doença vascular periférica,
          • Endocrinológicas: Diabetes, obesidade, hipotireoidismo, s, metabólica;
          • Ginecológicas: Síndrome dos Ovários Policísticos, Endometriose, Câncer de mama, miomas,  infertilidade, menopausa
          • Psiquiátricas: Depressão, transtorno de ansiedade, Bipolar, Transtorno de estresse pós traumático, transtorno de personalidade, dependência química, transtornos alimentares, Transtorno obssessivo-compulsivo
          • Gastro: DRGE, Doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, esteatose hepática, úlcera péptica, pancreatite crônica, constipação crônica
          • Musculo-esqueléticas: Osteoartrite, lombalgia e cervicalgia crônicas, fibromialgia, doenças auto-imunes/reumatológicas, tendinites/bursites recorrentes
          • Geriátricas: Sarcopenia, osteoporose e fragilidade, quedas, câncer, doença renal crônica, isolamento/depressão.
          • Neurológicas: Alzheimer e outras demências, Parkinson, AVC, esclerose múltipla, epilepsia, enxaqueca, polineuropatias.
          • Oncológicas: câncer de pulmão, mama, colorretal, próstata, fígado, pâncreas, esôfago, pele, endométrio, rim, bexiga…
          • e mais…
    • Como indicar?
      • Ao indicar, considere:
        • É provável que informações muito relevantes (como depressão não aparente, apneia do sono ou algum hábito alimentar muito prejudicial, por exemplo) não venham à tona sem fazer o Mapa da Saúde, pois levaria muito tempo para coletar e calcular tanta informação sem ajuda da plataforma;
        • além disso, essa não é uma avaliação apenas para ajudar o profissional, é também para o paciente se auto-avaliar. Indique para quem está precisando enxergar com mais clareza o caminho que está trilhando para a sua saúde;
        • o Mapa é também uma INTERVENÇÃO, não apenas avaliação. Uma intervenção de educação que já pode trazer melhorias de estilo de vida e saúde por si só:
          • Indique para o início do seu programa de  acompanhamento, como primeira intervenção de mudança de estilo de vida, pois será muito mais fácil conversar e orientar um paciente mais alinhado, que está enxergando a sua saúde de forma mais realista e objetiva;
          • Indique para comparar resultados durante o acompanhamento: repetir o Mapa a cada 3 ou 6 meses (não necessariamente precisa refazer exames de sangue) vai te ajudar a metrificar se o programa está funcionando. Também pode motivar o paciente, mostrando pra ele a evolução da sua Nota de Saúde e pontos de melhora que vão além do peso ou % de gordura, por exemplo (que às vezes são mais difíceis e lentos pra evoluir)
          • Indique mesmo para pacientes que não seguirão um acompanhamento ou que não pareçam ter o “perfil certo”, como uma “fotografia” do momento atual. Eles podem te surpreender e pode ser o passo que faltava apra decidirem iniciar um acompanhamento.
      • Tenha segurança na indicação, recomende como qualquer outro exame. Você pode dizer:
        • “Bem, eu preciso que você faça alguns exames de sangue e responda nossos questionários científicos. Responda com atenção, essas respostas vão ser tão importantes quanto os exames de sangue que você vai fazer. Leva cerca de 10 minutos”
        • E siga: “Assim que tiver os resultados dos exames, pode me mandar pela nossa plataforma, a Life Up, que você já foi cadastrado. Você vai receber um botão pra enviar esses exames no e-mail e whatsapp.”
      • Dessa forma, nem se perde tempo explicando o que é o Mapa da Saúde para o paciente. Mas caso queira entrar no assunto, tente ser bem objetivo, como nos exemplos:
        • “Com os seus exames de sangue, a avaliação física que já fizemos hoje e seus questionários vamos conseguir criar o seu Mapa da Saúde. A partir desse Mapa vai ficar muito mais fácil de entender os fatores que estão te deixando doente”;
        • Ou ”Assim que você enviar seus exames, eu vou criar o seu Mapa da Saúde, para descobrirmos seus pontos fortes e fracos de saúde, conhecer seus riscos e evitá-los”
      • Cuidado para não ficar explicando muito ou justificando o Mapa na indicação, pode parecer que você está “tentando demais”,  “querendo vender” ou mesmo passar insegurança. O paciente em geral não quer saber detalhes da avaliação que vai fazer, está preocupado com os resultados. Não explicamos como funciona uma ressonância magnética, um esfigmomanômetro ou porquê podemos confiar na glicose de jejum para o diagnóstico de diabetes. Simplesmente informamos que vai nos ajudar na investigação.
      • Outros profissionais também podem indicar, para isso é importante que eles conheçam! Apresente o Mapa da Saúde para profissionais chave na sua clínica (especialmente secretárias) e para outros profissionais com quem tenhas parceria ou relacionamento. Uma boa forma de fazer isso é oferecendo para fazer o Mapa da Saúde daquela pessoa. Pense também em criar parcerias com serviços, vendendo juntos o Mapa da Saúde, por exemplo:
        • Nutricionistas, educadores físicos ou psicólogos são potenciais parceiros para venderem em conjunto a avaliação, até mesmo se responsabilizando por parte dela. Ou seja, o seu Mapa pode ser vendido até mesmo fora do seu consultório.
        • Atenção: existe custo extra por profissional cadastrado na plataforma.
      • Pacientes podem se “auto-indicar” se você deixar esses caminhos abertos:
        • Caso você tenha preparado a clínica para que todos seus pacientes respondam questionários, eles receberão o Relatório de Estilo de vida e podem se interessar em fazer o Mapa completo;
        • Deixe um vídeo explicando o mapa na TV da recepção da clínica, se possível. Isso gera bastante interesse;
        • Cartazes, flyers, divulgação em redes sociais e no site também são úteis
          • Uma boa ideia é postar nas redes o Mapa de algum paciente, explicando o caso, o que foi importante na avaliação, como o paciente reagiu, qual foi a sua conduta a partir dos resultados (não esqueça de marcar @sejalifeup 😉)
          • Postar comparativos entre o Mapa inicial e um subsequente também é interessante, especialmente se acompanhado de vídeo explicando o caso.
        • Mapas da Saúde podem ser ótimos presentes para pessoas queridas. Você pode fazer campanhas facilitando isso ou vendendo cartões-presentes em datas especiais.
    • Como funciona o fluxo do Mapa da Saúde:
      • Cadastre um paciente. Existem 2 maneiras de se cadastrar um paciente:
      • O fluxo padrão para o Mapa da Saúde é dividido em 3 tempos:
        1. 1ª consulta para fazer anamnese + exame físico, completando os itens “Fatores de Risco” e “Métricas” no prontuário. Ao final, solicita-se os exames e questionários científicos.  
          • Ou se faz uma triagem por qualquer outro profissional de saúde treinado para coletar as métricas necessárias e responder os “fatores de risco” em conjunto com o paciente.
        2. Aguardar paciente responder questionários e enviar exames: você será notificado na plataforma quando isso acontecer. Basta então revisar e adicionar os exames e clicar em Finalizar Mapa da Saúde. Você será levado para uma última revisão do Mapa e terá que decidir se quer adicionar problemas ou editar recomendações de alimentação, exercícios ou gerais. Ao confirmar a finalização, você e seu paciente receberão um email com o pdf do laudo. Ele será convidado a marcar uma consulta para discutir os resultados.
        3. 2ª consulta: exclusiva para entrega do laudo e discussão dos resultados. É interessante separar uma consulta só para isso, pois o Mapa traz muito assunto para se tratar e esse é um momento oportuno para já se recomendar/vender um programa de acompanhamento para mudança de estilo de vida. Dependendo, pode-se até já iniciar a prescrição dos primeiros hábitos no app, nesse caso.
      • Fluxo alternativo em visita única a clínica:
        • Antes da consulta:
          1. Enviar link para cadastro e início do Mapa (ao agendar consulta, por exemplo)
          2. e já solicitar exames;
            • informar que resultados devem ser enviados até o dia da consulta (robô-concierge Raquel vai ajudar pedindo pelo whatsapp para paciente enviar exames, caso ele já tenha respondido os questionários)
        • No dia do atendimento:
          1. Ainda na recepção, revisar se já respondeu os questionários. Caso negativo, responder agora.
          2. Triagem do paciente com profissional de saúde:
            • anamnese com coleta dos Fatores de Risco no prontuário
            • exame físico (completar métricas)
            • revisão dos exames enviados e inclusão no prontuário
          3. Consulta médica
            • Revisar lista de problemas e finalizar Mapa;
            • Entrega e discussão dos resultados
        • O maior obstáculo é já ter os exames de sangue solicitados e prontos para o dia do atendimento.
        • Além disso, é recomendável dividir entre mais de um profissional para reduzir custos (e tornar menos cansativo para todos), deixando o profissional com hora mais cara apenas para fazer a entrega.
      • Outras informações:
        • No cadastro do paciente pode-se adicionar múltiplos médicos/profissionais para terem acesso ao seu prontuário.
        • Caso cadastrado pelo atendente ou profissional, entreguem sempre por escrito o login e a senha cadastrada para o paciente.
        • Pacientes muito idosos ou “avessos a tecnologia”: 
          • O Mapa da Saúde pode ser feito por todos os pacientes. O único requerimento fundamental é existir um email vinculado aquele paciente. Todo paciente que tem smartphone obrigatoriamente tem email.
          • Nesses casos, é recomendável que o médico ou secretária cadastrem o paciente.
          • Em seguida, o médico já pode clicar em “Iniciar Mapa da Saúde” no prontuário. A partir disso, paciente receberá uma mensagem via whatsapp da nossa concierge virtual, a robô-anjo Raquel, com o link para responder questionários (também receberá isso por e-mail).
          • Em caso de paciente sem smartphone, os questionários podem ser respondidos pelo site, basta fazer login da mesma forma que o médico faz, mas com os dados do paciente. Sua própria secretária pode logar o paciente em um celular da clínica e deixar pronto para ele responder os questionários na própria recepção, enquanto aguarda.
    • Benefícios:
      • a medicina que o mundo precisa: melhores resultados e uma profissão mais recompensadora;
      • diferenciação: mais valor ao seu atendimento e mais destaque no mercado;
      • economia: significativa do tempo necessário para se abordar estilo de vida. Considere esse tempo como renda extra, sem nem precisar aumentar o valor do atendimento;
      • fidelização e encantamento: um paciente encantado multiplica seus clientes com a melhor propaganda que existe: boca-a-boca;
      • vender acompanhamentos: a entrega do Mapa deixa o paciente mais disposto a iniciar uma jornada de acompanhamentos.
    • Precificação: isso varia muito de acordo com a realidade de cada um. De forma geral, percebemos que:
      • quem já faz atendimento particular não cobra em separado o Mapa, acaba embutindo no valor da consulta. Faz sentido, pois nesse cenário:
        • se tem autonomia para aumentar o valor da consulta, se necessário
        • os pacientes já estão acostumados a procurar e pagar médicos por consultas mas não por “Mapas da Saúde”. Quando se tenta vender um produto novo e desconhecido é necessário um trabalho de educação, conscientização e divulgação maior.
      • quem trabalha com convênios pode fazer um modelo híbrido:
        • cobrar do convênio as consultas utilizadas para fazer o Mapa (em geral são duas, a primeira para avaliação e a segunda para entrega e discussão do laudo);
        • usar o plano de saúde também para os exames de sangue;
        • cobrar do paciente a parte que não se consegue cobrar do convênio (como dinamometria, antropometria/bioimpedância, teste físico, uso de tecnologia para cálculos de riscos e questionários científicos, elaboração do laudo, que acaba envolvendo trabalho fora da consulta). Mais fácil que cobrar cada item separadamente é definir um valor fechado para o Mapa da Saúde. Assim, se explica para o paciente que o Mapa da Saúde tem um custo, mas ele fica reduzido com o uso do convênio.